Para enfrentar esses desafios, muitas recorreram a equipamentos de uso único, plataformas pré-validadas e outras abordagens de fabricação flexíveis que permitem a produção de baixos volumes de produtos personalizados em alta velocidade. Essas novas “instalações do futuro” podem reduzir drasticamente o tempo de inicialização de três ou quatro anos, típicos de uma instalação convencional com tubulação permanente de aço inoxidável, para seis a doze meses.
Com uma excepcional expansibilidade do laboratório para produção, as instalações também minimizam gastos de capital e riscos relacionados, pois podem ser rapidamente reconfiguradas para produzir produtos alternativos.
No entanto, criar uma instalação que pague dividendos nos próximos anos exige um planejamento detalhado. Para maximizar os ganhos de desempenho e flexibilidade, as empresas de biotecnologia devem analisar com atenção a operação de suas fábricas e as estratégias de automação e integração, começando no estágio de conceito.
Essas são duas questões fundamentais que devem ser consideradas no início:
- Como os sistemas de automação podem ser usados para melhorar o desempenho do operador, minimizar os requisitos de infraestrutura e facilitar os relatórios regulamentares?
Qualquer engenheiro acostumado a trabalhar em fábricas farmacêuticas de aço inoxidável altamente automatizada ficará impressionado com a natureza plug-and-play dos equipamentos móveis em uma instalação de uso único, e a quantidade de intervenção manual necessária. De fato, a produção de um único lote em um reator upstream pode exigir de 800 a 900 operações manuais, desde a inserção do saco de uso único até a confirmação do equipamento correto, nutrientes e tubulações. Um erro em qualquer momento durante a configuração pode estragar o lote.