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Cibersegurança de TO 2026: Seis tendências baseadas em dados do Relatório do Estado da Produção Inteligente

Proteger cada ativo é, agora, o caminho mais rápido para impulsionar o desempenho

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Inovações tecnológicas em fábricas do futuro. ICT. DX (Tranformação digital).

Ao entrar em qualquer chão de fábrica moderno, é quase possível sentir os dados em movimento — sensores em atividade, robôs em ação, painéis se iluminando com insights em tempo real. Esse ritmo digital é impulsionado pela tecnologia operacional (TO), mas cada nova conexão representa uma nova superfície vulnerável a ataques cibernéticos. Os executivos já perceberam isso, as equipes de linha de frente também e, de acordo com dados recentes, praticamente todos os fabricantes do mundo notaram o suficiente para começar a agir.

A 10ª edição do Relatório Anual do Estado da Produção Inteligente da Rockwell Automation evidencia essa mudança. Com base nas respostas de 1.560 tomadores de decisão em 17 das principais nações industriais, representando empresas que vão de operações de 100 milhões de dólares a corporações multibilionárias, a pesquisa posiciona a cibersegurança no mesmo patamar de prioridade que segurança, produtividade e custos como métrica central de desempenho. Quando a resiliência cibernética passa a estar lado a lado com os principais indicadores de desempenho da produção, a pergunta deixa de ser “Devemos investir?” e passa a ser “Em quanto tempo conseguiremos comprovar o retorno?”

De acordo com o Relatório Anual do Estado da Produção Inteligente, 96% dos fabricantes já investem — ou planejam investir — em plataformas de cibersegurança nos próximos cinco anos. Mais da metade já está adotando soluções em larga escala. Executivos que antes viam a segurança como um custo de conformidade agora querem saber: quantas horas de auditoria podem ser eliminadas, quanto tempo de parada não programada pode ser evitado e com que rapidez os fluxos de dados preparados para IA podem ser ativados uma vez que a rede esteja protegida. Em resumo: a resiliência se tornou uma alavanca de lucratividade.

Este blog analisa seis forças que estão levando a cibersegurança de TO de um pensamento secundário para um pilar essencial — 1) adoção universal de plataformas, 2) sinergia orçamentária com automação, 3) análise de riscos no nível do conselho, 4) hardware com segurança incorporada desde o projeto, 5) força de trabalho ciberconsciente e 6) uma cultura onde segurança e proteção caminham juntas. Use os insights que seguem para comparar seu programa, aprimorar seus indicadores e transformar cada real investido em segurança em um ganho operacional.

1. Adoção quase universal de plataformas de segurança de TO

Insight da pesquisa: praticamente todos os fabricantes estão adotando uma plataforma de segurança em TO. 64% já utilizam uma, e 32% planejam implantar nos próximos cinco anos ou menos.

O interesse por plataformas de segurança de TO ultrapassou o ponto de inflexão. Com a implementação praticamente certa, a conversa agora foca no retorno sobre o investimento. Os executivos passam a questionar fornecedores sobre quantas horas de auditoria podem ser economizadas, com que rapidez os patches podem ser aplicados e quanto o tempo de parada não programada pode ser reduzido. Equipes que conectam painéis de risco a métricas já acompanhadas pelas operações e finanças, como OEE ou tempo médio para recuperação, saem na frente.

Informações acionáveis

  • Capture avaliações iniciais antes da implantação para que a primeira revisão trimestral mostre um ROI inquestionável.
  • Converta vulnerabilidades corrigidas em valores financeiros — minutos de produção perdida evitados, redução na preparação para auditorias — para gerar impacto junto ao financeiro.
  • Incorpore o status da segurança aos painéis de produção, para que a liderança da planta enxergue que ela impulsiona, não compromete, o desempenho.

2. A cibersegurança se torna um fator decisivo na produção inteligente

Insight da pesquisa: 53% dos fabricantes apontam a proteção de ativos de TO como o principal gatilho para investir em tecnologia.

Mais da metade dos entrevistados já está adotando segurança em larga escala. Essa mudança na transformação digital reposiciona os líderes de segurança como habilitadores de crescimento. Quando redes protegidas são apresentadas como base para manutenção preditiva, gestão de energia em tempo real ou inspeções de qualidade assistidas por IA, a redução de riscos passa a vir acompanhada de oportunidades de receita. Prazos que se aproximam — como a NIS2 na Europa ou as diretrizes da CISA nos EUA — só aumentam o foco da liderança executiva.

Informações acionáveis

  • Relacione os investimentos em segurança ao ROI da automação para garantir uma fatia maior dos orçamentos de transformação.
  • Elabore propostas de financiamento em conjunto com as equipes de inovação digital para ampliar o acesso a recursos disponíveis.
  • Use marcos regulatórios como referência para definir cronogramas e acelerar aprovações.

3. A cibersegurança continua entre as cinco principais ameaças externas para os fabricantes

Insight da pesquisa: 30% dos entrevistados classificam o risco cibernético entre os obstáculos externos mais sérios.

Executivos e as seguradoras que assumem esses riscos agora esperam métricas precisas: estimativa de perdas financeiras em caso de incidente de cibersegurança, frequência e resultados dos testes de resposta, além de uma visão clara e pontuada do grau de maturidade dos controles em todo o ambiente de TO. Cabe aos líderes de segurança traduzir vulnerabilidades técnicas em termos de negócio, como perda de receita, tempo de inatividade potencial e impacto na reputação, para que os executivos possam avaliar os investimentos em cibersegurança frente a outras prioridades de capital.

Informações acionáveis

  • Modele cenários cibernéticos em termos financeiros, para que os diretores entendam rapidamente o nível de exposição.
  • Realize exercícios simulados trimestralmente para manter a equipe preparada e identificar lacunas antes que auditores — ou invasores — as encontrem.
  • Envolva as seguradoras no planejamento de controles para garantir melhores condições de apólice antes do próximo ciclo de renovação.

4. Hardware com segurança incorporada ganha protagonismo

Insight da pesquisa: 31% dos fabricantes buscam reduzir riscos em TO com controles de segurança incorporados.

Regras de acesso no nível do controlador, firmware assinado e telemetria integrada estão se tornando recursos padrão. Essas camadas mais profundas de defesa, no entanto, exigem uma gestão disciplinada do ciclo de vida do firmware e cláusulas de compra que priorizem a segurança tanto quanto o desempenho.

Informações acionáveis

  • Exija cláusulas de inicialização segura e firmware assinado em todos os RFQs para preparar os ativos futuros contra ameaças.
  • Programe atualizações de firmware como os patches de TI — com planos de reversão e janelas de teste — para evitar paradas inesperadas.
  • Integre os dispositivos dos dispositivos aos SIEMs (gestão de eventos e informações de segurança) existentes para detecção antecipada e contexto mais completo.

5. Habilidades em cibersegurança deixam de ser um diferencial e se tornam requisito básico

Insight da pesquisa: 81% dos entrevistados atribuem alta ou altíssima prioridade ao conhecimento sobre práticas e normas de cibersegurança. Quase metade dos fabricantes (47%) classificam essas habilidades como “extremamente importantes” no processo de contratação para os próximos 12 meses, enquanto outros 34% as consideram “muito importantes”.

Os fabricantes estão incorporando microtreinamentos nas trocas de turno, financiando certificações e atrelando o desempenho em segurança (como conformidade com atualizações) às avaliações individuais. Com o tempo, comportamentos seguros passam a ser tão rotineiros quanto procedimentos de bloqueio/sinalização.

Informações acionáveis

  • Integre lições curtas de cibersegurança nas reuniões diárias para promover conscientização sem interferir na produção.
  • Recompense comportamentos seguros — como aplicação rápida de correções ou trimestres sem incidentes — para reforçar boas práticas.
  • Patrocine certificações relevantes para cada função (como IEC 62443, CISM) para desenvolver experiência internamente.

6. A cultura – não a tecnologia – é o último obstáculo

Insight da pesquisa: a cultura organizacional e a conscientização da liderança surgem como barreiras tão relevantes quanto a tecnologia na adoção: 25% dos fabricantes apontam a resistência dos colaboradores à mudança como fator que dificulta a implementação da produção inteligente, e outros 25% destacam a falta de conscientização em cibersegurança entre os líderes como o principal obstáculo de liderança para os próximos 12 meses.

Na maioria das vezes, é a mentalidade, não o conhecimento técnico, que desacelera o avanço. Operadores podem enxergar controles adicionais como gargalos de produção, enquanto gestores priorizam resultados de curto prazo. Incorporar a cibersegurança à cultura de segurança mais ampla, com programas de reconhecimento e treinamentos conjuntos entre áreas, transforma o comportamento seguro em um reflexo coletivo.

Informações acionáveis

  • Aborde os riscos cibernéticos com a mesma seriedade dos riscos à segurança física, para elevar sua importância percebida.
  • Dê visibilidade às equipes que atingirem marcos em segurança — ciclos rápidos de correção, trimestres sem incidentes — para reforçar bons hábitos.
  • Realize simulações conjuntas de incidentes entre TI e TO para que as equipes conheçam os procedimentos uns dos outros antes que isso seja realmente necessário.

Conclusão

Consideradas em conjunto, essas seis tendências indicam uma mudança clara: a cibersegurança de TO deixou de ser um complemento tardio para se tornar o elo vital da produção moderna. Adoção universal de plataformas, investimentos alinhados à transformação, atenção aos riscos em nível de conselho, hardware com segurança incorporada desde o projeto, uma força de trabalho ciberconsciente e uma cultura cada vez mais integrada de segurança física e cibernética definirão o cenário de 2026. As empresas que agirem agora reduzirão riscos, acelerarão a inovação e fortalecerão a confiança dos clientes. As que esperarem podem descobrir que recuperar a resiliência e a participação de mercado será muito mais difícil.

Metodologia

O 10º Relatório Anual do Estado da Produção Inteligente da Rockwell analisou as respostas de 1.560 participantes de 17 dos principais países produtores, com cargos que vão desde a gestão até a alta direção (C-suite). A pesquisa foi realizada em parceria com a Rockwell Automation e a Sapio Research. A pesquisa incluiu vários setores, como bens de consumo embalados, alimentos &e bebidas, automotivo, semicondutores, energia, ciências da vida e muito mais. Com uma distribuição equilibrada de tamanhos de empresas com receitas que abrangem de US$ 100 milhões a mais de US$ 30 bilhões, ela oferece uma ampla gama de perspectivas de negócios de produção. As estatísticas e os dados mencionados neste comunicado podem ser extraídos dos dados brutos da pesquisa e não estar incluídos no relatório em si. 

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Publicado 13 de agosto de 2025

Topics: Build Resilience Cibersegurança

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