O projeto inclui solução de controle elétrico para o tratamento de água por meio de sistema de eletrodesionização.
A Idenor Ingeniería SRL – empresa argentina que, há mais de 20 anos vem trabalhando com a Rockwell Automation, além de ser um parceiro estratégico nos setores farmacêutico, alimentício e energético – desde 1980, se especializou em oferecer tecnologia para tratamento de águas.
Em mais de 37 anos de serviços, a Idenor Ingeniería projetou, montou e instalou inúmeras plantas de tratamento de águas na Argentina e em outros países da América Latina. A companhia mantém importante posicionamento local e internacional na área de processos de separação por membranas (osmose reversa, ultrafiltração e nanofiltração) e na produção de água ultrapura. Neste último, se dedica a projetar, fabricar, montar e qualificar plantas de tratamento para a obtenção de água segundo normas de diferentes farmacopeias: United States Pharmacopoeia (USP), European Pharmacopoeia (EP) e Japanese Pharmacopoeia (JP).
A Idenor Ingeniería também presta serviço de pós-venda, oferecendo adicionalmente instalação, comissionamento, programas de treinamento de pessoal e validação de processos.
Em 2013, a companhia decidiu substituir o sistema de controle eletrônico de um cliente, projetado para operar como uma fonte de tensão e corrente contínua. Essa ferramenta, que contava com componentes analógicos, era o núcleo do processo de eletrodesionização da água (EDI), um sistema contínuo por meio do qual é obtida água ultrapura, sem necessidade de produtos químicos.
“O sistema gerava erros frequentes, usava componentes impróprios para operar em ambiente industrial, o que ocasionava uma defasagem no controle da corrente”, lembra Pablo Bejarano, chefe do setor de Automação da Idenor. “Assim, era preciso calcular os parâmetros constantemente, o que ocasionava interrupções na produção”, acrescenta.
Foi por este motivo que a companhia, junto à Rockwell Automation, decidiu desenvolver um projeto inovador: um sistema de controle industrial para desionizar a água, o qual exigiria contar com um variador de velocidade que fosse capaz de gerar a tensão e a corrente contínua necessárias.
“Trata-se de uma solução nova para o mercado local no que diz respeito ao tratamento de água com sistema de eletrodesionização. Decidimos utilizar um variador de velocidade para a manutenção de corrente e tensão em valores determinados para atingir a desionização da água”, explica Bejarano.